As características estáticas definem um determinado medidor e têm a particularidade do sinal de entrada, I (input), não variar com o tempo.
Os rotâmetros têm a sua exactidão e repetibilidade tabelada em valores de percentagens de fsd (full scale deflection).
Relembrando suncintamente os conceitos, sabemos que a exactidão representa a concordância entre o valor obtido experimentalmente e o valor verdadeiro. A percentagem de fsd é a relação entre o erro absoluto máximo e a banda de entrada. A repetibilidade representa a proximidade dos valores obtidos para um dado grupo de medições do mesmo sinal de entrada, quando se utilizam as mesmas condições de operação e equipamentos.
Assim temos para a generalidade dos rotâmetros os seguintes valores:
Os valores da exactidão são função do comprimento da escala e do material do tubo. Um rotâmetro de tubo de vidro tem sempre uma maior exactidão do que um rotâmetro de tubo de plástico. Como sabemos, existem vários tamanhos possíveis para a escala do rotâmetro. Quanto maior for a escala, normalmente são mais as suas divisões, permitindo assim uma leitura mais exacta e mais fácil.
LINEARIDADE
Sabemos que o caudal é função da altura do fluido no rotâmetro. A curva do caudal versus altura é praticamente linear. Há, no entanto, que ter cuidado, pois quando a bóia se aproxima do extremo, quer superior, quer inferior do rotâmetro a relação de Q com h deixa de ser linear, com um desvio de aproximadamente 5%. Estes desvios devem-se aos efeitos de entrada e de saída, em que há perdas de energia por causa da não existência de continuidade da conduta nestas zonas. Assim, para evitar estas imprecisões, devemos escolher o rotâmetro adequado à quantidade de caudal que pretendemos medir: para caudais maiores, deve-se usar um rotâmetro maior, e para caudais menores o rotâmetro deve ser menor. Evita-se assim, que a bóia esteja num dos extremos do rotâmetro.